Tridimensional: objetos no mundo?

Objetivos e características do curso:

Reflexão e produção de trabalhos tridimensionais que abordam as possíveis interfaces entre arte e design. A partir da exposição e discussão de produções, desde experiências como a Bauhaus até produções contemporâneas como Atelier Van Lieshout, pensar as possibilidades atuais de criar trabalhos que tangenciam aspectos como funcionalidade, materiais encontrados (comentários sobre o mundo) e as oscilações entre tragédia e comédia.

Os encontros são divididos em duas partes: uma parte para exposição teórica e outra para conversas, discussões e propostas de produções dos participantes.

Carga horária: 8 encontros de 4 horas – total: 32h

Inscrição

Os interessados poderão se inscrever preenchendo o formulário https://goo.gl/forms/dN7hIfC9fm3WD3ai2. Após o envio do formulário, entraremos em contato para confirmar a inscrição e fornecer os dados bancários para depósito da primeira parcela.

Número de encontros no semestre: 8
Data de inicio: 17 de Março
Data de término: 19 de Maio
Sexta-feira 14h30 às 18h30

Pagamento:

Serão 2 parcelas de R$300,00. O pagamento da primeira parcela garante a vaga no curso. O aluno poderá fazer um depósito em conta-corrente ou pagar diretamente no Ateliê397, de quarta a sexta, das 14 às 19H. Aceitamos dinheiro, cheque e cartões de débito e crédito. A outra parcela deve ser paga no Ateliê397 até os dias 10/04.

Cronograma:

Apresentação e discussão sobre as aulas práticas

Aula 1 – Documentário “A face do século XX” e aula expositiva sobre experiências como a Unilabor com Geraldo de Barros durante o concretismo brasileiro.

Aula 2 – Kurt Schwitters – Vileglé
Nesse encontro serão mostrados livros e imagens desses artistas onde veremos por exemplo as colagens e esculturas com materiais encontrados de Kurt Schwitters e Vileglé, Picasso e ainda as clássicas colagens com papel colorido de Henri Mastisse.

Início das práticas

Aula 3 – Hélio Oiticica e a transposição da cor para o espaço
Arquitetura e Design como maneira de pensar a arte totalmente mesclada na vida. Falaremos um pouco sobre o livro de Allan Kaprow, The Blurring of Art And Life, e alguns projetos de arquitetura de Alvar Aalto e Charlotte Perriand, algumas soluções de arte/arquitetura/design

Aula 4 – Atelier Van Lieshout
proposições de arquitetura, arte e design

Atelier Van Lieshout (AVL) é um grupo de artistas holandeses que produzem esculturas, instalações e objetos de design. Atuam no limite entre design, arquitetura e escultura. Com produção em pequena escala contudo materiais industriais AVL transita de maneira irreverente entre o circuito de arte e design.

Aula 5 – Andrea Zittel
proposições de arquitetura e arte e vida avançado – DIY

Andrea Zittel é uma artista conhecida por construir mobiliários, objetos, instalações e esculturas que se fundem com a vida. Enquanto muitos artistas pesquisam a não utilidade e não funcionalidade na obra de arte, Zittel parte do princípio de uma funcionalidade em ambientes de arte e de uma não funcionalidade em ambientes de design.

Aula 6 – Peter Buiggenhout – Paul McCarthy
Escultura Avançado

Enquanto o primeiro artista usa materiais como poeira, lixo orgânico e materiais de descarte, McCarthy usa plástico, poliuretano, materiais industriais. Ambos com um acúmulo exagerado pós-pop. Qual a maneira mais adequada para refletir uma sociedade que produz 10 vezes mais material do que se precisa?

Aula 7 – Franz West
Design e Escultura Avançado

Com mobiliário questionador, esculturas perecíveis e materiais não tradicionais, Franz West é conhecido por usar materiais teoricamente não compatíveis como papelão, cola e ferro. Tecido, tinta e sujeira são presentes em muitas de suas peças mais conhecidas.

Aula 8 – Thomas Hirschhorn
Arte e Vida e terceiro Milênio

Com uma linguagem que lembra a da publicidade porém com recursos quase escolares Hirschorn cria peças gráficas e instalações com fita crepe, fita adesiva, papelão. Mas acima de tudo, são espaços de reflexão e vivência como por exemplo em Flamme Éternelle onde o artista cria uma espécie de centro cultural no sub-solo do Pallais de Tokio em Paris onde a cerveja podia ser comprada a baixos preços e havia um microfone aberto para palestras e falas dos visitantes.

Conheça os professores

Chico Togni (1981). Formou-se em Artes Plásticas pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo no ano de 2005. No ano de 2012, participou do programa Smithsonian Artist Research Fellowship, em Washington D.C., EUA. Recebeu os prêmios Projéteis de Arte Contemporânea Funarte-RJ (2008), 14º Salão de Arte Contemporânea MACC e Centro Cultural São Paulo. Apresentou exposições individuais na galeria La Maudite (2014), Centro Cultural São Paulo (2013, 2008, 2006), Centro Universitário Maria Antonia (2009), Paço das Artes (2009, 2006). Participou, entre outras, das seguintes exposições coletivas: Huit Mois (Point Éphémère – Paris, 2015), No Sound (Galeria Milan, 2015), Red Bull Station (2015), Comic Sans (Centro de Arte Contemporáneo de Quito, 2012), Loja 99 (Galeria Homero Massena, 2011), =748.600 (Paço das Artes, 2011), PINO (Galeria Baró Cruz, 2011), Exposição de Verão (Galeria Box 4, 2010), Máquina (MARP, 2009), Abre Alas (Galeria A Gentil Carioca, 2009), X Salão Nacional Victor Meirelles (MASC, 2008), 3+2 (Centro Cultural BNB, 2008), 14º Salão da Bahia (MAM-BA, 2007).

Renata Pedrosa participa da primeira exposição coletiva em 1994 pelo Salão MAM Bahia. Em 1995 muda-se para NY onde é representada pela galeria Carla Stellweg. Quando retorna ao Brasil em 1997, realiza exposições em Campinas, Belo Horizonte e Brasília pelo Rumos Visuais do Itaú Cultural. Em 1998 recebe uma bolsa da Pollock-Krasner Foundation e em 2001 faz o primeiro trabalho de intervenção urbana para a inauguração do CCBB-SP. Em 2002 é selecionada para expor na Funarte-SP e participa de duas residências, uma na Dinamarca e outra no Paraná, o Faxinal das Artes. Em 2004 recebe o título de Mestre em Poéticas Visuais pela ECA-USP e participa de uma residência no SESC-Pinheiros, o Labdart. Em 2005 realiza sua 4o intervenção urbana em São Paulo e, em 2006, produz um DVD com suas intervenções para o evento de comemoração de 5 Anos CCBB-SP. Em 2008 faz um trabalho na fachada da Galeria Vermelho e em 2009 faz a primeira exposição individual na Galeria Virgilio. Em 2011 cria uma obra para a estação Trianon-MASP do metrô e em 2013 recebe o título de Doutora pela ECA-USP. Em 2015 participa de uma residência no European Ceramic Work Centre (EKWC), na Holanda e, no ano seguinte, realiza a 4o exposição individual na Galeria Virgilio intitulada Resto. www.renatapedrosa.com.br