Clínica Geral

O Clínica Geral é um grupo de acompanhamento de projetos voltado para artistas, curadores e pesquisadores interessados em discutir coletivamente as suas práticas no campo da arte contemporânea.

O nome dado ao curso remete às atividades que envolvem cuidado, escuta, diagnóstico e orientação, referindo-se também à sua duração, porque, apesar de serem organizados em módulos semestrais, os encontros podem ser prolongados indefinidamente.

Atualmente, com a mediação dos artistas, educadores e curadores Érica Burini, Kauê Garcia, Raphael Escobar, Rubens Mano, Thais Rivitti, Tiago Gualberto, o Clinica Geral se organiza em três grupos online e um grupo que se encontra presencialmente.

Segunda-feira ONLINE – Érica Burini e Tiago Gualberto

Terça-feira ONLINE – Kauê Garcia e Raphael Escobar

Terça-feira PRESENCIAL – Rubens Mano e Thais Rivitti

Quarta-feira ONLINE – Kauê Garcia e Érica Burini

Mesmo com grupos estruturados independentemente por cada dupla de mediadores, existem dinâmicas comuns aos encontros das turmas. Eles consistem na articulação de apresentações individuais de portfólios e pesquisas dos participantes, com propostas lançadas pelos mediadores através de conversas dedicadas à análise e apresentação de referências relativas ao trabalho dos artistas inscritos.

Cada grupo será acompanhado por mais um curador participante do Grupo de Curadoria do Ateliê397. Deste modo, as apresentações dos participantes funcionam na construção de um arquivo de referências para estes curadores, a ser mobilizado em seus projetos futuros.
Os encontros são semanais e acontecem através da plataforma Zoom ou presencialmente das 19h00 às 22h00
O investimento mensal é de R$ 330,00 (R$ 1.650,00 divido em 5 parcelas). O próximo ciclo se inicia em fevereiro e segue até o fim de junho.


Como uma novidade que se inaugura neste ciclo, os cliniquers terão acesso a conteúdo exclusivo no Instagram do Ateliê397, através do Close Friends nos stories.


No final do ano, será realizada uma exposição coletiva no Ateliê397, fruto de um edital direcionado para os participantes do Clínica Geral do ano de 2023.

Clínica Geral – Acompanhamento de pesquisa e projetos
Encontros semanais das 19h às 22h | Início nos dias 31 de janeira (terça – presencial), 6 (segunda), 7 (terça – online) e 8 (quarta) de fevereiro | 18 encontros
5 parcelas de R$ 330,00
R$1.650,00
Data das parcelas: 30 de janeiro, 6 de março, 5 de abril, 5 de maio, 5 de junho

Conheça es mediadores:

Érica Burini é historiadora da arte e curadora. Formada em Artes Visuais e Mestranda em História da Arte na Unicamp. É curadora da exposição “Trabalho em dupla”, individual de Bruno Novaes no Espaço Marco do Valle, Campinas-SP. Foi curadora assistente da exposição “Estamos Aqui” (2022), no Sesc Pinheiros; organizou “Dizer Não” (2021) junto a Thaís Rivitti, Edu Marin e Adriana Rodrigues, no Ateliê397/Galpão Cru; foi curadora de “Lorem Ipsum” (2020), exposição virtual coletiva premiada pelo edital ENTER da Galeria Aymoré, Rio de Janeiro; e curadora de “Arrivistas”, projeto de intervenção selecionado pelo 3o edital OMA de Curadoria, da Galeria OMA, São Bernardo do Campo. Atualmente participa da gestão do Ateliê397.

Kauê Garcia (1984), vive e trabalha em São Paulo. Graduado em Artes Visuais pela PUCC e mestrando em Poéticas Visuais e Processos de Criação pela UNICAMP. Sua pesquisa é caracterizada por um olhar crítico à sociedade contemporânea, investigando estruturas de poder, estratégias capitalistas, símbolos nacionais e discursos ideológicos. A partir de um olhar atento a essas questões, experimenta diversas saídas para os trabalhos, como: instalações, vídeos, sons, objetos, cartazes, pinturas, desenhos, ações e intervenções. Participou de diversas exposições como: 1º Frestas – Trienal de Artes (2014 – Sesc Sorocaba), Estamos Aqui (2022 – Sesc Pinheiros – São Paulo/SP), Hábito_habitante (2021 – EAV Parque Lage – Rio de Janeiro/RJ), Dizer Não (2021 – Ateliê397 – São Paulo/SP),  Multitude (2014 – Sesc Pompéia – São Paulo/SP), Mostra Verbo (2019 – Galeria Vermelho – São Paulo/SP), entre outras. Atualmente também orienta o grupo de acompanhamento para artistas “Clínica Geral” do Ateliê397.

Raphael Escobar é artista visual e educador de rua atuando em contextos de vulnerabilidade social ou de disputas políticas, como Fundação CASA, Cracolândia e Albergues. Sua pesquisa lida com as relações de classe, pretendendo dissolver uma lógica moral da sociedade em relação aos moradores de rua, usuários de droga e grupos periféricos. Já participou de exposições como  36º Panorama da Arte Brasileira, Museu de Arte Moderna de São Paulo (2019), Quem não Luta tá Morto, Museu de Arte do Rio (2018), São Paulo não é  uma cidade: invenções do centro, SESC 24 de Maio (2017) , Metrópole: Experiência Paulistana, Pinacoteca do Estado de São Paulo (2017)X Bienal de Arquitetura de São Paulo, Centro Cultural São Paulo (São Paulo, 2013).

Rubens Mano é artista visual, mestre em Poéticas Visuais pela Escola de Comunicações e Artes (Universidade de São Paulo). Foi contemplado com o Prêmio Funarte Marc Ferrez de Fotografia (2012); o Arte e Patrimônio do Ministério da Cultura/ IPHAN (2009), e a bolsa Cisneros Fontanals Art Foundation (2006). Inseridas nas relações que envolvem a configuração de espaços e os regimes de construção de imagens, suas ações buscam problematizar processos de produção do espaço social que regulam e definem os sistemas de constituição de lugares, sinalizando um viés crítico relativo a normas e fluxos que organizam a esfera urbana. Sua prática envolve significativa colaboração e negociação entre os distintos agentes, através de processos que trazem importantes aportes para o repertório constitutivo das ações; alargando suas superfícies visíveis, articulando linguagens e saberes, e exercitando inclusivas dinâmicas de inscrição. Participou da Trienal da Imagem, Guangzhou (2021); da 2ª Bienal de Arte Contemporânea de Coimbra (2017); da 28ª e 25ª edição da Bienal de São Paulo (2008 e 2002); do inSite, Tijuana e San Diego (2005); e da 14ª Bienal de Sydney (2004).

Tiago Gualberto (Igarapé – 1983) é artista visual, pesquisador e educador. Possui mestrado em artes visuais e bacharelado em têxtil e moda pela Universidade de São Paulo. Desde 2005, realiza exposições, palestras, publicações e ações em torno de temas ligados à cidadania, justiça social e ao debate em torno das culturas afro-brasileiras. Entre mostras e participações institucionais, destacam-se os projetos desenvolvidos no Museu Afro Brasil, MASP, Instituto Tomie Ohtake e SESC, na cidade de São Paulo onde reside, além de parcerias com a incubadora de projetos artísticos Design Studio for Social Intervention (DS4SI), em Boston, EUA. Nos últimos anos, Gualberto intensificou suas atividades de escrita, produzindo críticas de arte para o Centro Cultural São Paulo (2020), Revista Artebrasileiros, o web site Artnet, além de ser co-editor convidado do jornal nova-iorquino Brooklyn Rail, para a edição especial intitulada “Só a Antropofagia Nos Une?” ao lado de Sara Rufino, em fevereiro de 2021.

Thais Rivitti é curadora e crítica de arte. Fez parte da gestão do Ateliê397 de 2010 a 2018 e de 2020 até hoje, sempre desenvolvendo uma pesquisa voltada à curadoria colaborativa e novos formatos expositivos. Já realizou trabalhos em importantes instituições em São Paulo como Pinacoteca, MAM-SP, o Itaú Cultural e CCSP. É formada em Jornalismo pela PUC-SP e em Filosofia pela USP. É mestre em História, Teoria e Crítica de arte pela ECA-USP. De 2018 a 2020 deu aulas na pós-graduação da Faap, nos cursos de Fotografia e Práticas Artísticas. Contribui regularmente com textos críticos para algumas exposições em galerias como, mais recentemente, Leme, Raquel Arnaud e Estação. Ministrou palestras sobre arte contemporânea brasileira em diversas frentes como o Geeta, do IFCH, Unicamp, o Sesc CPF e a Casa Tato, entre outros. Como curadora do Ateliê 397, só em 2022, apresentou a exposição coletiva “Estamos Aqui”, no Sesc Pinheiros, com mais de 30 artistas, e a exposição “Abre a rodinha” com obras de 10 espaços independentes atuantes no estado de São Paulo. Em 2021, organizou a exposição “Dizer Não”, com mais de 30 artistas. Ao longo da última década desenvolveu inúmeros projetos de cursos, mostras, seminários e publicações. Atualmente, integra o corpo de mediadores do Clínica Geral, curso de acompanhamento de projetos artísticos, faz parte do coletivo feminista Vozes Agudas e coordena o grupo de curadoria do espaço que reúne curadores em início de carreira.