O Artista gestor e a potência independente

 

{English below}

Com apoio da Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo, via ProAC, o Ateliê397 realiza, na semana do dia 27 à 30 de julho, sempre a partir das 19h, o encontro “O Artista gestor e a potência independente”. Uma série de conversas com artistas, curadores e gestores que atuam e pensam sobre a cena brasileira de arte independente, dentre eles: Thais Rivitti (Ateliê397, São Paulo/SP), Camila Fialho (Associação Fotoativa, Belém/PA), Benjamin Seroussi (Casa do Povo São Paulo/SP), Renan Araujo (Bordel Ribeirão Preto/SP), Ricardo Basbaum (Rio de Janeiro) e Samantha Moreira (Ateliê Aberto, Campinas/SP). O encontro também contará com a participação de gestores de outros países da América Latina, como Sally Mizrachi (Lugar a dudas, Colômbia), Giuseppe Bernardi (Tupac, Peru), e Jorge Sepúlveda (Curatoría Forense, Chile, que participa também como co-organizador do evento).

Os espaços independentes são iniciativas que vêm ganhando cada vez mais importânica e reconhecimento dentro do panorama atual da arte contemporânea. Eles se configuram como alternativas à programação veiculada em galerias comerciais e museus, respondendo a uma crescente demanda por uma maior diversidade cultural, com a acolhida de novas propostas e abertura para discussões fora do mainstream do circuito artístico.

O encontro vai discutir algumas das questões e contribuições trazidas pela atuação dos espaços independentes no que diz respeito à formação no campo da arte, gestão autônoma e o desenvolvimento de uma programação experimental, que são seus principais focos de intervenção. Geralmente, os espaços independentes são estruturas pequenas, com atuação local e cujo funcionamento difere da lógica tradicional (no que diz respeito às relações de trabalho e às formas de gestão). São lugares que operam sob um principio de horizontalidade, onde os limites entre o que comumente se entende por artista, curador ou gestor, se desmancham. Outro objetivo do encontro é refletir sobre essas novas atuações – mais multidisciplinares – que configuram o caráter de um novo agente cultural em que convergem particularidades de várias naturezas como a criação, a articulação e a administração.

 

Artista-curador-gestor: a potência independente

 O encontro “O artista gestor e a potência independente”, organizado pelo Ateliê397 com colaboração do Curatoría Forense, destina-se a debater importantes questões colocadas para o campo das artes visuais hoje. Questões que surgem, se aprofundam, ou ganham outros contornos a partir do desenvolvimento do circuito independente.

A primeira questão diz respeito à atuação dos agentes independentes que, em seu cotidiano, têm uma prática radicalmente multifacetada. Trata-se do curador que atua também como gestor, como editor e como professor. Ou do artista que age ora como curador, ora como designer, além de documentar e divulgar o que acontece, criando obras-registros-documentos. E também do produtor que, ao pensar criticamente o circuito da arte, propõe novos modelos de exposição, novos circuitos, outros públicos, parcerias e colaborações.

Esse campo independente, ainda em construção em países da América Latina, parece estar em plena elaboração de outras possibilidades de atuação, que não compartimentem saberes nem estabeleçam funções estanques. Os independentes, de certa maneira, recusam a divisão tradicional do trabalho, criando um campo comum, cuja base é o pensamento crítico sobre o circuito artístico. O desafio enfrentado por esses agentes muitas vezes envolve a conciliação de (aparentes) contradições, constantes revisões de posição e disposição para o aprendizado.

O presente encontro é um momento para debatermos e refletirmos em conjunto sobre essas questões que nos acompanham todos os dias, com a profundidade e o vagar que elas merecem. A independência não é uma bravata. Ela é construção permanente, um caminho que aos poucos vamos pavimentando, incluindo indagações sobre o que queremos do futuro, o que deixamos como legado, como e por quem queremos ser reconhecidos. Muito já foi feito, é hora de pensarmos sobre esse acúmulo e tomarmos para nós mais uma tarefa: a de escrever nossa história – que certamente extrapola a somatória das histórias particulares, endereçando-se às questões mais gerais sobre a produção, a circulação e a reflexão sobre a arte hoje – em nossos próprios termos.

Thais Rivitti

Ateliê397

 

 

Danzar Incesantemente. Arte, gestión y autonomía

 El arte contemporáneo enfrenta recurrentemente problemas que tratan sobre su capacidad de representarse, objetuarse y de relacionarse. Estos problemas forman parte de su necesidad de  entender su lugar como área de conocimiento, de conceptualización y de producción de lo real, un lugar para volver a pensar cómo vivir juntos y cómo poner a prueba los acuerdos, el sentido común y los modos tradicionales que -poco a poco- hemos ido naturalizando en nosotros y que se hacen casi indistinguibles de nuestras decisiones.

Sabemos que la misma idea de arte contemporáneo no es homogénea. Cada noción que intentamos es una hipótesis falsa que queremos verdadera, cada impulso intenta localizarse y tomar sitio, arraigarse provisoriamente para darnos coartadas, para darnos un punto de apoyo para mover el mundo, para fabularnos y confabularnos. Para que -a través de esos objetos y prácticas- intentemos hacernos sujetos puestos a prueba, recurrentemente.

Por eso, cada cierto tiempo, volvemos a preguntarnos sobre la validez de lo que se ha dicho, sobre la continuidad de la historia que -en conjunto- hemos escrito, sobre los usos que damos a las herramientas. Esta pregunta, que revisa críticamente la cultura y pone en duda la existencia de axiomas en el arte contemporáneo, es la misma pregunta que nos hacemos -diariamente- sobre el rol del artista y sobre su cruce y complementación con otros roles en arte contemporáneo. Preguntarnos si nuestros movimientos se sincronizan, se coreografían, se hacen moda o se convierten en capacidad de conocer.

Así, cada cierto tiempo, nos reunimos a preguntarnos por la utilidad de los límites que hemos construido. Nos reunimos y nos preguntamos por la relación del artista como curador, como gestor, como facilitador de la experiencia, la conversación y la comunicación. Nos reunimos para indagarnos con y sobre nuestras herramientas y nuestras conclusiones (siempre provisorias), para entendernos y empujarnos, para coincidir y comparar. Nos reunimos para entender cuánta institucionalidad es necesaria en la gestión, cuál es su unidad mínima, cuánta metodología es suficiente, y principalmente qué es lo que necesitamos para crear las condiciones que hagan posible la confianza y la autonomía.

En este encuentro pretendemos hacer un poco de todo eso. Hemos invitado a personas que, a través de sus acciones y conceptos, están revisando su contexto, intentando encontrar y producir, sostener y revolucionar, leer y develar.

Todos, reunidos en Atelie397, esperamos compartir esa curiosidad y esa pasión que nos mueve.


Jorge Sepúlveda T. y Guillermina Bustos
Coordinadores de Curatoría Forense
para el encuentro O Artista gestor e a potência independente

 



 


The managing artist and the independent power

With support from the São Paulo Department of Culture, through the ProAC (Cultural Action Program), Ateliê397 will hold from July 27 to 30, always from 7 p.m., the meeting “The managing artist and the independent power”. A series of talks with artists, curators and managers who work in and reflect on the Brazilian independent art scene, including: Thais Rivitti (Ateliê397, São Paulo/SP), Camila Fialho (Associação Fotoativa, Belém/PA), Benjamin Seroussi (Casa do Povo, São Paulo/SP), Renan Araujo (Bordel Ribeirão Preto/SP), Ricardo Basbaum (Rio de Janeiro), and Samantha Moreira (Ateliê Aberto, Campinas/SP). Managers from other Latin American countries will also participate in the meeting, such as Sally Mizrachi (Lugar a dudas, Colombia), Giuseppe Bernardi (Tupac, Peru), and Jorge Sepúlveda (Curatoría Forense, Chile, who also take part as an organizer in the event).

Independent spaces are initiatives that have been growing in importance in the current contemporary art world and gradually receiving a greater recognition from the art scene, the press, market players, and the State. They have become an alternative to the programming of commercial galleries and museums, responding to a growing demand for greater cultural diversity by welcoming new proposals and facilitating discussions out of the mainstream art world.

The meeting will discuss the issues and inputs from the independent spaces’ activity concerning education in the field of the arts, independent management and development of an experimental program, which are the primary focus of their intervention. In general, independent spaces are small organizations with local action and whose operations are different from the traditional logics (with respect to employment relationships and management systems). These are places that operate based on a horizontal structure, where the boundaries between what is often regarded as an artist, curator or manager fade away. The purpose of the meeting is also to reflect on these new activities – more multidisciplinary – that shape the character of a new cultural player, in which various attributes such as creation, coordination and management converge.

 

Artist-curator-manager: the independent power

The meeting, The managing artist and the independent power, organized by Ateliê397 in collaboration with Curatoría Forense, is intended to discuss key issues within the field of visual arts today. Issues that arise, deepen or assume different shapes based on the development of the independent circuit.

The first issue concerns the performance of independent players, who often have a radically multifaceted role. It is the curator who also works as a manager, an editor and a teacher. Or the artist who is a curator or a designer at times, and then documents and disseminates what happens, creating works-records-documents. It also concerns the producer, who – by thinking of the art circuit critically – suggests new exhibition models, new circuits, different audiences, partnerships, and collaborations.

This independent field, still under construction in Latin American countries, seems to be creating different possibilities of action, which do not compartmentalize knowledge and do not establish stagnant roles. In a way, independent players reject the traditional division of work, creating a common field, whose basis is critical thinking on the art circuit. The challenge faced by these players often involves the reconciliation of (apparent) contradictions, constant changes of points of view, and willingness to learn.

This meeting is an opportunity to thoroughly and carefully discuss and reflect on issues we deal with every day. Independence is not a display of bravado. It is a permanent construction, a path we gradually tread, including questions about what we want for the future, what we leave as a legacy, and how and by whom we want to be recognized. Much has been done, now it’s time to think about all of that and take on one more task: writing our story, which certainly goes beyond the sum of individual stories, and addressing more general issues on the production, circulation and reflection about art today – as we think fit.

Thais Rivitti

Ateliê397



Dancing incessantly. Art, management and autonomy.

Contemporary art deals with recurring issues concerning its ability to be represented, objectified and to relate. These issues are part of the need to understand its place as an area of knowledge, conceptualization and production of reality, a place to rethink how to live together and test our arrangements, common sense and traditional ways – little by little – which are naturalized within ourselves and can barely be distinguished from our decisions.

We know that the very idea of contemporary art is not homogeneous. Each notion we test is a false hypothesis we want to be true, each impulse attempts to find itself and take a place, to be temporarily rooted to provide us with alibis so that we can have a foothold to move the world, to fable and co-fable ourselves. So we can – through objects and practices – constantly put ourselves to the test as subjects.

For this reason, from time to time we wonder about the validity of what has been said, about the continuation of the story we have been writing together, about the uses we give the tools. This question – which critically reviews the culture and questions the existence of axioms in contemporary art – is the same question we ask ourselves on a daily basis about the role of the artist and its intersections with other roles in contemporary art. We wonder whether our movements are synchronized, choreographed, whether they set a fashion or are converted into an ability to comprehend.

Thus, from time to time we wonder about the usefulness of the boundaries we have set. We meet and discuss the relationship of the artist as a curator, as a manager, as a facilitator of experience, dialogue and communication. We meet to question our tools and conclusions (which are always temporary), to understand ourselves and push ourselves forward, to combine and compare. We meet to understand the required level of institutionalism in management, its minimum degree, how much methodology is enough, and especially what we need in order to create theconditions that make confidence and autonomy possible.

Our purpose at this meeting is to do a little bit of it all. We invite people who, through their actions and concepts, are reviewing their contexts, trying to find and produce, maintain and revolutionize, read and unveil.

Together, at Ateliê397, we hope to share this curiosity and passion that drive us.
Jorge Sepúlveda T. y Guillermina Bustos
Coordinators at Curatoría Forense
For the meeting, The managing artist and the independent power

 



Serviço:

O Artista gestor e a potência independente

27 de julho, 19h
Mesa 1: O artista para além da produção de imagens.
Conversa com Giuseppe De Bernardi (Tupac, Peru) e Ricardo Basbaum com mediação de Marcelo Amorim (Ateliê397)
O campo de atuação dos artistas tem se ampliado significativamente nos últimos tempos.  A medida em que a noção de obra – entendida como totalidade acabada e encerrada em si mesma – entra em colapso, observa-se o surgimento de inúmeras práticas artísticas mais abertas, que levam em conta o contexto em que se inserem e assumem formas diversas. Pretende-se, nesta mesa, refletir sobre tal condição, utilizando como disparador de reflexões o conceito seminal de “artista, etc.”, cunhado por Ricardo Basbaum (“Amo os artistas etc”, 2004). Como pensar a figura do artista diante dessa crescente dissolução das fronteiras que o separam do curador, do editor, do apresentador de projetos, do educador e também do gestor de espaços independentes?

28 de julho, 19h
Mesa 2: O curador como gestor.
Conversa com Benjamin Seroussi (Casa do Povo), Renan Araújo (Bordel), e Thais Rivitti (Ateliê397), com mediação de Yudi Rafael (Ateliê397).
O termo “curadoria” usualmente designa uma prática ou saber específico dentro do sistema da arte contemporânea. O curador, supõe-se, é um profundo conhecedor da arte, um atento leitor de contextos, capaz de estabelecer relações entre trabalhos de arte e a realidade social e política. Atua, também, como negociador dos interesses artísticos e institucionais e, por vezes, conduz complexos processos de pesquisa, apresentando-os posteriormente ao público. Nesta mesa, discutiremos a prática curatorial em espaços de arte independentes. Que tipo de ação ou atividade o contexto independente possibilita? Como criar uma programação contínua e de qualidade nesses espaços? Quais as novas formas de exibição, de circulação, de debate que a atuação independente tem apresentado como alternativas às tradicionais?

29 de julho, 19h
Mesa 3: Atuação local, o espaço e o entorno.
Conversa com Samantha Moreira (Ateliê Aberto) e Sally Mizrachi (Lugar a dudas, Colombia), com mediação de Sergio Pinzón (Ateliê397).
A arte contemporânea tem suscitado novas formas de diálogo e ação em/sobre seu entorno. Nesta mesa, discutiremos a ação local dos espaços independentes: Como estabelecer uma relação com a comunidade do bairro ou da cidade em que se atua? Como pensar a ampliação do público, para além do meio artístico?  Em que medida os espaços independentes acabam atuando de forma mais? Falaremos sobre a realização de atividades (exposições, debates, linhas editoriais e de pesquisa)  que promovam a interação com o contexto, com a comunidade e a sociedade.

30 de julho,19h
Mesa 4: Novos modelos e alternativas de pesquisa, formação e exibição.
Conversa com Camila Fialho (Associação Fotoativa) e Jorge Sepúlveda (Curatoría Forense, Chile).
A pesquisa e a formação em arte contemporânea são parte importante das gestões autônomas, que questionam estruturas rígidas, como a academia e o ensino formal, bem como se esforçam por construir uma visão da arte longe de paradigmas tradicionais. Esta mesa discute as noções de pesquisa, formação e exibição em termos de desnaturalização do aprendizado, ou seja, do rompimento com aquilo que tomamos como dado, como possibilidade de reação ao estado das coisas.

 

Programação gratuita.

 

ATELIÊ397
Wisard,397 – Vila Madalena
05434-080 – São Paulo, Brasil
+55 11 3034 2132 – [email protected]
Contato com imprensa

Sergio Pinzón (3034-2132)
Maikon Rangel (9.8692-1224 – 3034-2132)

 

 

Participantes

Sally Mizrachi, 1958. Vive e trabalha em Cali, Colômbia.
Licenciada em Línguas Modernas da Universidad del Valle e designer de moda. Integrou desde o início o grupo de artistas e curadores que ajudaram no desenvolvimento do conceito e estrutura da iniciativa de Oscar Muñoz; Lugar a dudas. Gestora cultural e coordenadora geral do espaço.

 

Giuseppe De Bernardi, 1972. Vive e trabalha em Lima, Peru.
Artista plástico, formou-se na Parsons The New School of Design de Paris, França (1991 – 1996) e The New School for Social Research de Nova York, EE.UU. (1995). É diretor fundador de Tupac – Centro Cultural de Creación Contemporánea, comunidade de artistas e centro de gestão independente fundado em 2001.

 

Samantha Moreira, 1972. Vive e trabalha em Campinas, Brasil.
Artista, curadora e gestora cultural. Fundadora e coordenadora do Ateliê Aberto, em Campinas, desde 1997. Como diretora de desenvolvimento institucional (2005/11) da Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas, realizou projetos voltados à Mobilidade Urbana envolvendo arte, cultura e cidadania.

 

Camila Fialho, 1980. Vive e trabalha em Belém, Brasil.
Pesquisadora e curadora independente. Colaboradora da Associação Fotoativa, nas áreas produção e desenvolvimento de Projetos Culturais, atualmente coordena o Núcleo de Pesquisa e Documentação da instituição e o projeto Fotoativa em Residência: dois de cá, dois de lá. É formada em Letras (2005) e Mestre em Literatura Francesa (2009) pela UFRGS, e tem especialização em Práticas Curatoriais e Gestão Cultural pela Faculdade Santa Marcelina (2012).

 

Yudi Rafael, 1985. Vive e trabalha em São Paulo, Brasil.
No Ateliê 397, atua como curador assistente. Pesquisador, curador e artista, é graduado bacharel em Ciências Sociais pela Universidade Federal de Santa Catarina (2011) e pós-graduando em Arte: Crítica e Curadoria pela PUC-SP (2013 – 2015). Atualmente, integra o Grupo de Estudos e Pesquisa sobre Histórias das Exposições.

 

Renan Araujo, 1987. Vive e trabalha em Ribeirão Preto – São Paulo, Brasil.
Curador independente, Bacharel em Comunicação Social – Publicidade e Propaganda pela Universidade de Ribeirão Preto (2007 – 2014). Atualmente é parte do grupo de crítica e acompanhamento do CCSP – Centro Cultural São Paulo (2014 – 2016). Fundador do espaço independente Bordel, em Ribeirão Preto.

 

Marcelo Amorim, 1977. Vive e trabalha em São Paulo, Brasil.
Artista plástico e diretor do Ateliê397. É graduado em Produção Editorial pela Universidade  Anhembi Morumbi e especializado em Mídias Interativas pelo Centro Universitário Senac. Foi coordenador editorial do Paço das Artes, entre 2004 e 2008.


Sergio Pinzón, 1988. Vive e trabalha em São Paulo, Brasil.

Artista plástico e responsável pela área de projetos do Ateliê397, tendo realizado, entre outros, “Before Pictures: encontro com Douglas Crimp”, em 2015. É formado em Artes Plásticas pela Universidad de los Andes e mestre em Poéticas Visuais pela Universidade de São Paulo. Cursa atualmente especialização em Gestão de Projetos Culturais do Centro de Estudo Latinoamericanos sobre Cultura e Comunicação (CELACC) da Universidade de São Paulo.

 

Thais Rivitti, 1978. Vive e trabalha em São Paulo, Brasil.
É diretora do Ateliê 397, onde desenvolve projetos de exposições, publicações, debates e cursos desde 2010. Atua como curadora e crítica de arte. Graduada em jornalismo e filosofia, mestre em artes visuais pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo

 

Ricardo Basbaum, 1961. Vive e trabalha em Río de Janeiro, Brasil.
Artista, escritor, crítico, curador (artista-etc) e professor do Instituto de Artes da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Autor de Manual do artista-etc (2013) e dos livros de artista de G. x eu (1997) e NBP x eu-você (2000). Entre 1999 e 2003 cria e coordena, no Rio de Janeiro, junto com outros artistas, a iniciativa independente Agora – Agência de Organismos Artísticos. Foi co-editor da revista item (1995-2003).

 

Benjamin Seroussi, 1980. Vive e trabalha em São Paulo, Brasil.
Curador, editor e gestor cultural. Dedica-se aos projetos culturais de gestão coletiva Casa do Povo, no Bom Retiro e Vila Itororó, na Bela Vista (ambos em São Paulo / SP). Integrou a equipe de curadores da 31a. Bienal de São Paulo (2014) e foi diretor de programação do Centro de Cultura Judaica (2009 – 2012). É mestre em sociologia pela École Normale Supérieure e École de Hautes Études en Sciences Sociales e em Gestão Cultural pela Sciences-Po.

 

Jorge Sepúlveda, 1971. Vive e trabalha nômade, pela América Latina, desde 2009.
Fundador do grupo de trabalho Curatoría Forense (2005). É membro fundador e coordenador da  Red de Gestiones Autónomas de Arte Contemporánea – Latinoamérica, e do  Censo Latinoamérica de Arte Contemporáneo. Atua como crítico independente e pesquisador.