Múltiplos397 Edição 2016

 

 

O projeto Múltiplos397 é uma iniciativa do Ateliê397 que, desde 2010, visa estimular a produção de novas obras, promover a formação de novos públicos, incentivar o colecionismo como prática cultural e divulgar trabalhos de artistas contemporâneos. O projeto também colabora com a continuidade dos demais projetos do espaço.

Desde sua criação, o Múltiplos397 lançou trabalhos de artistas com trajetórias relevantes no meio de arte brasileiro. Nas suas edições anteriores, participaram do projeto os artistas Leda Catunda, Nino Cais, Nazareno, Marcelo Amorim, Fabio Flaks, Luiz Roque e Laura Huzak Andreato.

Esta nova edição do Múltiplos397 conta com dois trabalhos: Queima, da artista Débora Bolsoni, e Arenito, dos artistas Antônio Ewbank, Chico Togni e Edu Marin. Estão disponíveis para venda vinte exemplares de cada trabalho. O preço de cada obra é de R$ 2.000,00.

 

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Queima – Débora Bolsoni
70 x 47cm
Impressão jato de tinta em papel 260g/m2
Moldura de madeira caixeta

 

Débora Bolsoni apresenta para esta edição do Múltiplos 397 a fotografia Queima. A imagem registra o lançamento, em uma fogueira, de um livro produzido com azulejos, enquanto outro já começa a ser consumido pelas chamas. A fotografia é um desdobramento de trabalhos da artista que lidam com livros fabricados com material coletado em cemitérios de azulejos.

Débora Bolsoni (1975) é artista plástica formada pela ECA-USP, onde também obteve o título de mestre. Iniciou sua formação na Escola de Artes Visuais do Parque Lage, no Rio de Janeiro, e na Saint Martin School of Art, em Londres, na década de 1990. Em 2004, foi selecionada para o programa de residência em artes do Centro de Cultura Remisen-
Brande, na Dinamarca, e, em 2005, foi bolsista residente do Museu de Arte da Pampulha, em Belo Horizonte. Participou da 7a Bienal do Mercosul, em 2009, com a mostra “Absurdo”. No ano seguinte, montou a exposição Leitura de praia, na Galeria Marília Razuk. Em 2011, a artista realizou o projeto “Feira de rua” para a Zona MACO, na Cidade do México, com curadoria de Adriano Pedrosa. Nesse ano, participou também da mostra retrospectiva “Dublê” com obras suas e do artista Alexandre da Cunha, no Centro Cultural São Paulo. Recentemente, realizou as individuais “Dentro fora”(2014, Galeria Marília Razuk) e “Descaracter” (2016, Galeria Jaqueline Martins). Foi indicada ao prêmio PIPA em 2010, 2011, 2015 e 2016.

 

 

 

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Arenito – Antônio Ewbank, Chico Togni e Edu Marin
Papelão, cola, tinta, vergalhão de ferro e poliuretano
Dimensões variáveis (aproximadamente 60 x 45 x 30 cm)

 

Antônio Ewbank, Chico Togni e Edu Marin desenvolveram conjuntamente o trabalho Arenito. A peça, feita com materiais simples e rústicos, simula um mineral suspenso por um tripé de vergalhões de ferro. A obra insere-se na pesquisa recente do trio de artistas, que vêm desenvolvendo peças de mobiliário e objetos utilitários com materiais de um vocabulário de construção civil.

Antônio Ewbank (1983). Formou-se em Artes Plásticas pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo no ano de 2006, obteve o título de mestre em 2012 e atualmente desenvolve pesquisa de doutorado na mesma escola. No ano de 2015, realizou a residência de arte do Red Bull Station. Apresentou exposições individuais no Centro Universitário Maria Antonia (2009), Paço das Artes (2009) e Centro Cultural São Paulo (2008). Participou, entre outras, das seguintes exposições coletivas: No Sound (Galeria Milan, 2015), Red Bull Station (2015), Comic Sans (Centro de Arte Contemporáneo de Quito, 2012), Loja 99 (Galeria Homero Massena, 2011), =748.600 (Paço das Artes, 2011), PINO (Galeria Baró Cruz, 2011), Exposição de Verão (Galeria Box 4, 2010), Máquina (MARP, 2009), Abre Alas (Galeria A Gentil Carioca, 2009), X Salão Nacional Victor Meirelles (MASC, 2008), 3+2 (Centro Cultural BNB, 2008), 14o Salão da Bahia (MAM-BA, 2007).

Chico Togni (1981). Formou-se em Artes Plásticas pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo no ano de 2005. No ano de 2012, participou do programa Smithsonian Artist Researsh Fellowship, em Washington D.C., EUA. Recebeu os prêmios Projéteis de Arte Contemporânea Funarte-RJ (2008), 14o Salão de Arte Contemporânea MACC e Centro Cultural São Paulo. Apresentou exposições individuais na galeria La Maudite (2014), Centro Cultural São Paulo (2013, 2008, 2006), Centro Universitário Maria Antonia (2009), Paço das Artes (2009, 2006). Participou, entre outras, das seguintes exposições coletivas: Huit Mois (Point Éphémère – Paris, 2015), No Sound (Galeria Milan, 2015), Red Bull Station (2015), Comic Sans (Centro de Arte Contemporáneo de Quito, 2012), Loja 99 (Galeria Homero Massena, 2011), =748.600 (Paço das Artes, 2011), PINO (Galeria Baró Cruz, 2011), Exposição de Verão (Galeria Box 4, 2010), Máquina (MARP, 2009), Abre Alas (Galeria A Gentil Carioca, 2009), X Salão Nacional Victor Meirelles (MASC, 2008), 3+2 (Centro Cultural BNB, 2008), 14o Salão da Bahia (MAM-BA, 2007).

Edu Marin (1976). Formou-se em Artes Plásticas pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo no ano de 2005. Possui obras nas coleções do Museu de Arte Contemporânea de São Paulo, do Museu de Arte de Ribeirão Preto, do Museu de Arte Moderna de São Paulo, da Casa da Imagem do Museu da Cidade, da Casa do Olhar da Prefeitura Santo André e do Prêmio Porto Seguro de Fotografia. Apresentou exposições individuais no Ateliê 397 (2014), Casa da Imagem (2014), Galeria Pilar (2013), Centro Cultural São Paulo (2005), Centro Universitário Maria Antonia (2005) e Instituto Itaú Cultural (2004). Participou, entre outras, das seguintes exposições coletivas: 15o Festival Internacional de Fotografia de Valparaíso (Chile, 2015), Red Bull Station (2015), Mostra de Aquisições Recentes do Acervo do Museu de Arte Contemporânea de Ribeirão Preto (2014), Fronteiras Incertas (MAC-USP, 2013), Dez anos do Clube da Fotografia do MAM (MAM, 2010), Recorte Afetivo (Espaço Ophicina, 2010), Gabinete (Galeria Virgílio, 2008), Prêmio Atos Visuais (Funarte Brasília, 2008), Identidades Contrapostas (Instituto Tomie Ohtake, 2008), Oniforma (Centro Cultural São Paulo, 2007).