Cursos 2018: Clínica Geral
com o artista Raphael Escobar e o crítico de arte Carlos Eduardo Riccioppo
Destinado a artistas, pesquisadores, estudantes de arte e crítica interessados em discutir seus trabalhos e projetos no campo da arte, Clínica Geral propõe uma discussão continuada sobre a
presença da arte na situação contemporânea, visando ao aprofundamento das investigações pessoais. Intercala o acompanhamento de trabalhos e propostas com ocasiões de discussão de textos e obras referenciais da arte moderna e contemporânea, estimulando a produção de obras e/ou trabalhos de crítica.
Os encontros são semanais, ocorrendo às terças-feiras, das 20h às 22h30, conduzidos pelo artista Raphael Escobar e pelo crítico Carlos Eduardo Riccioppo. As propostas desenvolvidas ao longo do curso darão origem a uma atividade expositiva a ser pensada e desenvolvida coletivamente por todos os participantes.
O programa prevê 4 meses de encontros, embora esteja sempre aberta a possibilidade de continuação do desenvolvimento dos projetos pessoais junto ao espaço nos semestres subsequentes
– afinal, o debate sobre a produção artística contemporânea e os modos de intervenção da arte e da crítica hoje são as questões que animam a continuidade e renovação do próprio projeto do
Ateliê397.
INFORMAÇÕES GERAIS
INSCRIÇÕES ATÉ 03/03: www.e-inscricao.com/atelie397/pintura
Terças-feiras, das 19h30-22h30
Início: 06/03
Término: 26/06
Vagas: 15
Inscrições
Os interessados poderão se inscrever preenchendo o formulário aqui: www.e-inscricao.com/atelie397/clinica2018
Dúvidas ou mais informações: [email protected]
CRONOGRAMA
* Além de frequentar os encontros do curso escolhido, os participantes são convidados para outros 3 aulas abertas, debates elaborados pelo corpo de professores do Ateliê397 acerca de questões contemporâneas (Carlos Eduardo Riccioppo, Flora Leite, Thais Rivitti, Raphael Escobar, Rodrigo Bivar).
Cronograma
1º encontro
Apresentação dos professores e do programa do semestre.
2º ao 5º encontro
1º ciclo de apresentação dos trabalhos/propostas dos alunos.
6º ao 7º encontro
Leitura e discussão de textos e obras referenciais para o debate da arte moderna e contemporênea,
observando a produção dos alunos.
8º ao 11º encontro
2º ciclo de apresentação dos trabalhos/portfolios dos alunos.
12º ao 13º encontro
Leitura e discussão de textos e obras referenciais para o debate da arte moderna e contemporênea, observando a produção dos alunos. 14º ao 16º encontro
Discussão e produção do projeto de exibição.
Raphael Escobar (São Paulo, 1987), formado em artes visuais pelo Centro Universitário Belas Artes de São Paulo e pós graduando em Estudos Brasileiros: sociedade, educação e cultura pela Fundação Escola de Sociologia e Política. Desde 2009 atua com educação não formal em contextos de vulnerabilidade social ou de disputas políticas, como Fundção CASA, Cracolândia e Albergues. A atuação nesses contextos servem como pesquisa e muitas vezes ativação do trabalho que desenvolve. Já participou de exposições como Metropole: experiência paulistana, na Pinacoteca do Estado de São Paulo(São Paulo, 2017),OSSO – Exposição-apelo ao amplo direito de defesa de Rafael Braga, Instituto Thomie Othake, (São Paulo, 2017), Totemonumento, Galeria Leme (São Paulo, 2016) X Bienal de Arquitetura de São Paulo, Centro Cultural São Paulo (São Paulo, 2013), A alma é o Segredo do Negócio, Funarte(São Paulo, 2013).Participou de residências artísticas como Red Bull Station (São Paulo, 2016), Muros: Territórios Compartilhados (Salvador, 2013), Obras em construção, Casa das Caldeiras (São Paulo, 2011).
Carlos Eduardo Riccioppo (Uberaba, MG, 1980) é Professor de História, Teoria e Crítica de Arte Arte junto ao Departamento de Artes Plásticas da ECA-USP. Doutor (a tese abordou a obra de Jac
Leirner e a arte brasileira nas décadas de 1980-1990) e Mestre (a dissertação dedicou-se à obra de José Leonilson) em História, Crítica e Teoria da Arte e graduado pela mesma instituição, integra,
ali, o Centro de Pesquisas em Arte Brasileira do CAP/ECA/USP. Publica regularmente artigos sobre artistas modernos e contemporâneos e realizou as exposições “Leonilson – desenhos”, no Centro Universitário Maria Antonia, em 2008, e “Fim da primeira parte” (2011, Galeria Vermelho, São Paulo) e “Gelo para festas” (2017, SESC, em parceria com Thais Rivitti), ambas do artista João
Loureiro. Em 2010, foi contemplado com a Bolsa Funarte de Estímulo à Produção Crítica em Artes Visuais, e, em 2015, pelo Programa Redes Funarte de Artes Visuais. Compôs os grupos de crítica do Centro Cultural São Paulo, do Centro Universitário Maria Antonia e do Paço das Artes e contribuiu para a Enciclopédia Itaú Cultural de Artes Visuais. Coordenou o Núcleo de Pesquisa e Formação do Centro Universitário Maria Antonia/USP (2015-2017). Publicou os livros “Gerais” (em parceria com os artistas Carla Zaccagnini, João Loureiro e Rochelle Costi) e “Bruno Dunley” (sobre a trajetória do artista).