Clínica Geral
Acompanhamento de projetos no 397
O Ateliê397 realiza o programa de cursos “Clínica Geral” destinado a artistas, pesquisadores, escritores e curadores interessados em discutir coletivamente suas práticas no campo da arte contemporânea. Os encontros são semanais, com turmas às segundas e às terças-feiras, das 19h30 às 22h30. Os professores-orientadores dos dois grupos são os críticos de arte Thais Rivitti e Carlos Eduardo Riccioppo e os artistas Jaime Lauriano e Raphael Escobar. Além dos encontros semanais coletivos, cada aluno terá um encontro individual com um dos orientadores para tratar de temas específicos de sua produção.
Clínica Geral pretende criar uma dinâmica de trocas que leve em conta pontos de vista históricos, sociais e filosóficos para a discussão, visando ao aprofundamento de cada investigação pessoal. Incentiva também o diálogo entre a prática e a teoria, por meio da convivência de diversos agentes do circuito – artistas, curadores, críticos de arte, entre outros – fazendo com que eles compartilhem seus pontos de vistas e criem novas possibilidades de colaboração entre si. Além disso, os cursos são pensados de forma integrada à programação do espaço. Ou seja, um de seus objetivos é que os projetos elaborados, discutidos e lapidados durante as aulas possam, futuramente, achar seu lugar na programação do espaço. Nos últimos cinco anos, o Ateliê397 criou programas como o “sessão corredor” (voltado à videoarte), o “eveinto” (performances e ações no espaço), “corredor397” (obras site specifc), além de formatos novos como as exposições relâmpago e a publicação Maré, que juntava textos e trabalhos de arte no site do espaço.
Embora os cursos estejam previstos para 4 meses, eles têm uma duração indeterminada à medida em que novos assuntos e projetos podem estimular sua continuidade nos semestres subsequentes. Afinal, o debate sobre a nova produção artística, sobre os lugares e formatos de discussão e os modos de intervenção da arte e da crítica na situação contemporânea são temas inesgotáveis que animam a continuidade e renovação do próprio projeto do Ateliê397.
Inscrição
Os interessados poderão se inscrever preenchendo o formulário http://goo.gl/forms/1AJVM6RuZXQohwLq2. Após o envio do formulário, entraremos em contato para confirmar a inscrição e fornecer os dados bancários para depósito da primeira parcela. No ato da inscrição, os alunos deverão optar entre o grupo da segunda ou o grupo da terça-feira.
Grupo da segunda
Início/término: 1/8 a 21/11 (não haverá aula 14/11)
Grupo da terça
Início/término: 2/8 a 22/11 (não haverá aula 15/11)
Horário: das 19h30 às 22h30
Número de encontros no semestre: 16
Número de vagas: 20
Pagamento
Serão 4 parcelas de R$ 300,00. O pagamento da primeira parcela garante a vaga no curso. O aluno poderá fazer um depósito em conta-corrente ou pagar diretamente no Ateliê397, de segunda a sexta, das 14 às 19H. Aceitamos dinheiro, cheque e cartões de débito e crédito.
As demais parcelas devem ser pagas no Ateliê397 até os dias 06/09, 04/10 e 01/11.
Informações
Ateliê397
R. Wisard, 397 – Vila Madalena
05434-080 – São Paulo, Brasil
+55 11 3034 2132
[email protected]
Segunda a sexta 14:00 – 19:00H
Conheça os professores
Thais Rivitti é diretora do Ateliê397 desde 2010. Atua regularmente como curadora e escreve sobre arte contemporânea. Colaborou com diversas instituições culturais tais como o Centro Cultural São Paulo (júri e crítica de arte), o Centro Universitário Maria Antônia (crítica de arte), o Paço das Artes (júri e crítica de arte), o Museu de Arte Moderna de São Paulo (curadoria) e a Pinacoteca do Estado de São Paulo (edição de catálogos de mostras e assistência em exposições). Recentemente, ministrou cursos sobre a escrita em arte na Oficina Cultural Oswald Andrade e no Ateliê397 e sobre arte e filosofia na Pinacoteca, no Instituto Tomie Ohtake e no Jamac – Jardim Miriam Arte Clube.
Carlos Eduardo Riccioppo é crítico de arte. Publicou artigos sobre artistas modernos e contemporâneos e realizou as exposições “Leonilson – desenhos”, no Centro Universitário Maria Antonia, em 2008, e “Fim da primeira parte”, de João Loureiro, em 2011, na Galeria Vermelho. Em 2010, foi contemplado com a Bolsa Funarte de Estímulo à Produção Crítica em Artes Visuais e compôs os grupos de crítica do Centro Cultural São Paulo, do Centro Universitário Maria Antonia e do Paço das Artes. Contribuiu para a Enciclopédia Itaú Cultural de Artes Visuais e é Professor de História da Arte no Departamento de Artes Plásticas da ECA-USP. Mestre e Doutor em História, Crítica e Teoria da Arte pelo Departamento de Artes Plásticas da Universidade de São Paulo, é coordenador do Núcleo de Pesquisa do Centro Universitário Maria Antonia.
Jaime Lauriano graduou-se em Artes Visuais pelo Centro Universitário Belas Artes de São Paulo, no ano de 2010. Entre suas exposições mais recentes, destacam-se as individuais: “Nessa terra, em se plantando, tudo dá”, Centro Cultural Banco do Brasil, Rio de Janeiro; “Autorretrato em Branco sobre Preto”, Galeria Leme, São Paulo, 2015; “Impedimento”, Centro Cultural São Paulo, São Paulo, 2014; e as coletivas: “Totemonumento”, Galeria Leme, 2016; “Empresa Colonial”, Caixa Cultural Sé, São Paulo, 2016; “Frente à Euforia”, Oficina Cultural Oswald de Andrade, São Paulo, 2015; “Tatu: futebol, adversidade e cultura da caatinga”, Museu de Arte do Rio (MAR), Rio de Janeiro, 2014; “Taipa-Tapume”, Galeria Leme, 2014; como curador, participou das exposições “Espaços Independentes: A Alma É O Segredo Do Negócio”, Funarte, São Paulo, 2013; “4º Espaço Expositivo beco da arte”, Beco da Arte, São Paulo, 2009; e das comissões de seleção do 2º Projeto Vitrine, Aurora, São Paulo, 2014; e do Ateliê Aberto #3, Casa Tomada, São Paulo, 2010; como critico de arte, escreveu textos para diversos artistas, dentre eles Regina Parra, Adriana Amaral, Kauê Garcia, Bruno Kurru e Amilcar Packer. Possui trabalhos nas coleções públicas da Pinacoteca do Estado de São Paulo, e do MAR – Museu de Arte do Rio.
Raphael Escobar é graduado em Artes Visuais pelo Centro Universitário Belas artes de São Paulo, e Pós-Graduando em Estudos Brasileiros pela Fundação Escola de Sociologia e Política. Desde 2009, trabalha com contextos de vulnerabilidade social e periferia na Fundação CASA e na Cracolândia. Esta atuação em contextos de disputa política e social servem como pesquisa para seu trabalho autoral. Já participou de exposições como a individual “Área de Conflito”, Zipper Galeria (São Paulo, Brasil, 2013), “Totemonumento”, Galeria Leme (São Paulo, Brasil, 2016), X Bienal de Arquitetura de São Paulo, Centro Cultural São Paulo (São Paulo, Brasil, 2013), “Espaços independentes: A alma é o Segredo do Negócio”, Funarte (São Paulo, Brasil, 2013), “Múltiplos 397”, Ateliê397 (São Paulo, Brasil, 2012). Participou de residências artísticas como “Muros: Territórios Compartilhados” (Salvador, 2013) e “Obras em construção”, Casa das Caldeiras (São Paulo, 2011).