Visite nosso acervo
A exposição “Visite nosso acervo” encerra neste sábado, dia 31, a partir das 14h com a curadoria brevíssima do colaborador Rodrigo Grasso. A mostra Visite Nosso Acervo apresenta a coleção de obras doadas por artistas, em processo de catalogação e classificação aberto ao público. Também é projetada uma série de fotografias dos dez anos do ateliê.
No sábado também ocorre o lançamento do DVD e catálogo do projeto “Como era gostoso meu antropófago”, do grupo INDIGESTÃO, resultado do Prêmio Rede Nacional da FUNARTE, o grupo esteve em locais emblemáticos das cidades de Belo Horizonte, São Paulo, Curitiba, Rio de Janeiro e Recife , montando barracas onde diversas performances aconteceram misturando intervenção urbana, projeção, som experimental, objeto, performance e culinária.
Na mesma ocasião o Ateliê397 abre espaço para receber a experiência do COMIDA, projeto randômico gastronômico, que conta com receitas do artista Marcos Brias e seus famosos hambúrgueres com apoio de Beba (Baptistelli), Raquel (Uendi) e Filipe (“Tomate” Vaz).
O menu que vai do hambúrguer carnívoro à opção vegana, acompanha batata frita com alecrim. Chá gelado à vontade.
O COMBO custa $25 (pagamento em dinheiro). Sobremesa: Torta de Limão Selvagem, $7.
Chegue cedo, a grelha ficará acesa das 14h às 17h.
Visite nosso acervoEncerramento: Sábado, 31 de agosto das 14h às 19h
Ateliê 397 – Rua Wisard, 397
Vila Madalena
Visitação de terça a sábado, das 14h às 19h
Mais sobre a exposição:
A exposição “Visite nosso acervo” aconteceu de domingo, dia 18 a sábado, 31 de agosto, no Ateliê 397. A mostra parte da seguinte pergunta: o que é o acervo de um espaço independente? Acervo, coleção e patrimônio são palavras usualmente associadas a museus, à necessidade de preservação, à possibilidade de recontar uma história, de formar uma narrativa sobre o passado. Em um espaço que se propõe a ser um laboratório de projetos, em constante reinvenção, essas noções são operantes? Como podemos contar a nossa história e a de todos aqueles que passaram por aqui? A exposição traz para cena os bastidores do Ateliê 397 e pede a opinião e ajuda do público para resolver essa questão. O processo de catalogação e classificação de objetos (que podem ou não serem vistos como obras de arte) doados por artistas em diferentes ocasiões acontecerá às vistas de todos que poderão opinar e nos ajudar. Junto com essa catalogação, que ocorrerá durante toda a exposição, cada integrante da equipe atual do 397 vai fazer uma seleção de objetos e/ ou imagens, uma espécie de “curadoria brevíssima” que aponte um aspecto significativo desse conjunto de coisas que convivemos cotidianamente. Também serão projetadas, aleatoriamente, fotos feitas no espaço ao longo de seus 10 anos de funcionamento, que mostram tudo e mais um pouco. Trata-se de uma projeção sem edição, e portanto muito diferente do conteúdo que está no site, dessa história ainda em curso. Gostaríamos de testar, ainda, mais uma hipótese: a possibilidade de usar nosso “acervo” como forma de trazer recursos para o espaço e assim poder continuar sua programação. Nesse sentido, todos os itens estarão à venda sem distinção entre obras de arte, objetos cotidianos, de uso pessoal, funcionais ou decorativos. Tudo é compreendido como parte da história e cada objeto pode recontar essa história de uma maneira.