Heroísmo é Botulismo

“Heroísmo é Botulismo”. Um nome insólito anuncia a nossa exposição coletiva, aberta em 16 de agosto, com curadoria de Érica Burini. A mostra aborda a emergência climática vivida na contemporaneidade pelo viés da necessidade de mudança na forma como as histórias são contadas no Ocidente.

Na fórmula de afirmação radical do título, o heroísmo que ronda a história, a política, a arte e a ótica ocidental como um todo, é igualado ao botulismo, doença mortal. A mostra debate a necessidade contemporânea de mudar a maneira como as histórias são contadas, com trabalhos que tratam de narrativas que compartilham autoria com as águas, terras, ventos, plantas e animais, investigando as possibilidades de vida nas ruínas do capitalismo.

Além disso, no contexto da exposição, foi traduzida a versão da obra Golden Snail Opera que se organiza como uma encenação multiespécies da história natural experimental, combinando vídeo e texto voltado para a performance, como uma forma de o-pei-la, ópera taiwanesa, que mistura gêneros e linguagens. Tradução de Li Gastaldi. Revisão de Érica Burini.
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A exposição estará disponível a visitação de quarta a sábado, das 14h-18h, até o dia 04/10/2025 (extendido até 11/10/2025).

Artistas / Artists:
Camila Rocha
Darks Miranda e Juliana Fausto
Frederico Filippi
Gio Soifer
Golden Snail Opera (Yen-Ling Tsai, Anna Lowenhaupt Tsing, Isabelle Carbonell, Joelle Chevrier)
Licida Vidal
Merve Ünsal
Jarbas Lopes
João Machado
Joe Buggilla e Jorge Menna Barreto

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“Heroism is Botulism.” An unusual title announces our next collective exhibition, which opened on August 16, curated by Érica Burini. The exibition addresses the climate emergency of our times through the lens of the need for change in the way stories are told in the West.

In the radically assertive phrase of the title, the heroism that permeates history, politics, art, and Western thought as a whole is equated with botulism, a deadly disease. The exhibition discusses the contemporary urgency of transforming storytelling practices, featuring works that explore narratives shared with waters, lands, winds, plants, and animals—investigating possibilities for life amidst the ruins of capitalism.

The exhibition is open for visitation from Wednesday to Saturday, from 2 PM to 6 PM, until October 4, 2025.