Debate: Identidade Nacional, Cultura e Dominação
Com Jaime Lauriano, Raphael Escobar e Thais Rivitti
Sábado – 16 setembro – a partir das 15h
Com o apoio da Secretaria do Estado da Cultura, via ProaC, o Ateliê397 realiza o balanço da programação de 2017, onde o Ateliê397 dedicou-se a pensar de que forma o meio artístico brasileiro vem absorvendo as reivindicações políticas e demandas sociais do presente. Muito se fala sobre o constante tom político presente nas grandes exposições de arte – da atual Documenta de Kassel às últimas bienais de São Paulo – e na própria produção artística da atualidade. Questões raciais e de gênero ganham espaço e se apresentarem com protagonismo na programação cultural da cidade de São Paulo. Contudo, é necessário pensar se essa nova pauta das grandes mostras sediadas em importantes museus e centros culturais corresponde, de fato, a um alargamento da participação das ditas minorias sociais no campo da arte. Da mesma maneira, é necessário refletir se a produção artística – aqui compreendida não apenas como obras de arte, mas também como pensamento crítico – vem contribuindo com a construção de uma sociedade mais igualitária.
Identidade Nacional, Cultura e Dominação foi composto por três exposições: Forma, processo e prática política – curadoria Ícaro Villaça, À noite, o mundo se divide em dois – Jaime Lauriano e Raphael Escobar, e Palimpsesto, de Yuri Firmeza com curadoria de Thais Rivitti. A última continua em cartaz até o dia 16/09. Além disso contou com conferências e debates, com mesas compostas por agentes de esferas distintas como Paola Berenstein Jacques, Guilherme Boulos e Rafael Vogt.