ARTISTAS | 2º TEMOS VAGAS

Carlos Medina

Sua pesquisa atual gira em torno da tentativa (ou não) de mostrar que nada tem sentido, ou tudo tem sentido frente a interpretação individual do espectador. Elementos randômicos (borrões de tinta, frases, desenhos, formas…) são dispostos harmonicamente em uma grande tela branca, transmitindo a sensação da criação de uma narrativa que, entretanto, só ocorre na mente dos espectadores, de formas completamente diferentes se comparadas entre si.

“O ser humano tende a sempre buscar uma resposta racional a suas interações e, por conta desse fenômeno, esses trabalhos acabam ganhando livres interpretações. ”- diz Medina sobre seu processo, fazendo referência a falta de um sentido pré-estabelecido no sentido narrativo, a partir das interpretações apontadas pelos espectadores de seus elementos randômicos.

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Érica Magalhães

Artista visual, mineira, vive e trabalha no Rio de Janeiro. Formou-se em artes visuais pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Desenvolve atualmente investigações poéticas em torno de dos conceitos de presença e imagem no programa de mestrado da mesma instituição. Seu trabalho localiza-se principalmente no campo da escultura e instalação. Realizou sua primeira exposição individual, intitulada “Impregnações” no Alinalice sob curadoria de Cristina Salgado em 2019. Participou das exposições coletivas: “Formação” no Centro Municipal de Artes Hélio Oiticica em 2018, “Manjar: Para habitar liberdades” e “À Construção” no Solar dos Abacaxis em 2019/2020 e “Esqueleto” no Paço Imperial em 2020.

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Gabriel Pessoto

De Jundiaí-SP, mudou-se em 2000 para Porto Alegre onde estudou Produção Audiovisual (PUCRS) e iniciou o curso de Artes Visuais na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). A partir de 2015, expôs trabalhos em coletivas, sendo contemplado pelo edital da prefeitura de Porto Alegre para ocupar Galeria Lunara, onde montou a instalação “Glória” em parceria com Filipe Rossato, indicada ao Prêmio Açorianos de Artes Visuais na categoria “Destaque em Novas Mídias”. Em 2016, apresentou a exposição “Trégua”, sua primeira experiência individual e desenvolveu o projeto de residência artística “Variações sôbre contato: vistas” na Casa13, espaço cultural em Córdoba, Argentina. Em 2017, passou a viver São Paulo, onde frequentou o grupo de acompanhamento de projetos artísticos Hermes Artes Visuais. Em 2018 realizou a primeira individual em São Paulo, “um pouco por dia já é muito” no centro cultural independente Casa da Luz.

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Gabriela Monteiro

Gabriela Monteiro, 23 anos, é artista visual e também atua na área de comunicação, residente em São Paulo. Imersa em experimentações e descobertas, busca encontrar formas de reunir sua ancestralidade, sensações e emoções em seus trabalhos, que também são influenciados por sua vivência nas periferias de São Paulo e que se materializam através de pinturas, instalações e esculturas. Também é colaboradora do Coletivo Nacional Trovoa, onde realiza exposições, performances, ações e diálogos pautados em artistas não brancos no universo da arte.

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Gustavo Torres

Gustavo Torres nasceu em 1993 em Jundiaí. Em 2000, mudou-se frente. Sua pesquisa se desdobra em forma de arte digital, em São Paulo. Imerso em experimentações e descobertas prática artística vai desde pintura e gravura a videoarte, instalação sua primeira grande exposição coletiva. Em 2018 ele trocou o Rio através de experimentos com processos construtivos. qualquer assunto. Perpetuando uma vontade de ir pelo vago e ao base a coleta, agrupação e reordenação de imagens (técnica “papier collé”) a partir de registros intitulada “Impregnações”  no Alinalice sob curadoria de Cristina brasileira. Em 2018 fez parte do coletivo AEANFDC (Ambiente de Programa Exposições 2016 do MARP” (Ribeirão Preto/SP), “CONTRAPROVA” (Paço das Artes artística “Variações sôbre contato: vistas” na Casa13, Videoarte (2019 – Belo Horizonte), Laboratory of Dissident: Inside/Outside também atua na área de comunicação, residente O artista já expôs em exposições coletivas na cidade de Recife Ele trabalha principalmente com pintura e instalações com objetos Gustavo Torres nasceu em São Paulo e reside em Ipaussu, Brasil. Bacharelou-se de como as performatividades dos mesmos, trilham uma poética Premio Federal de pintura, em 2017. Participou de outras exposições curadas por Leila Tschopp intitulada “Impregnações” no Alinalice sob curadoria de Cristina de Osasco, SP. Graduada em Design Digital pela Universidade muito diferentes se comparadas entre si pois no fim do dia não fazem o menor sentido.

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Heloisa Hariadne

Heloisa Hariadne, é uma artista visual de 21 anos, integrante do Coletivo Nacional Trovoa. Pesquisa a memória violenta que o corpo carrega ao decorrer de uma série de recortes sociais. Explora a inversão desses corpos e como as performatividades dos mesmos trilham uma poética que trata de um caminho invisibilizado, à procura de vestígios que não sejam ligados somente ao racismo, mas sobre quaisquer outros assuntos. Perpetua uma vontade de seguir pelo vago e, ao mesmo tempo, pelo habitável – lugar no qual todos os corpos se encontram, no de ser humano. No campo da pintura retrata, figurativamente, uma memória de registros, de olhares, de pessoas. Seu trabalho resulta em formas de aparente docilidade mista em acidez, pinturas que revelam, para além da potencialidade estética, a possibilidade de trabalhar o emocional e o racional ao mesmo tempo, quando retrata corpos dissidentes.

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Isabella Lescure

Manauara que cresceu e iniciou sua trajetória como artista em Niterói, seu trabalho consiste na investigação de diferentes formas de ressignificar, visualmente, linhas, imagens e eventos do cotidiano. A sua urgência envolve a tentativa de compreender e esmiuçar conexões, orquestrando construções pictóricas que são o retrato da vida que a atravessa. Seu processo envolve principalmente pintura e instalações com objetos bordados; considerando estas como duas linhas de pensamento que se desenvolvem em paralelo e se complementam na sua pesquisa. O raciocínio visual que desenvolve ao pintar se transforma quando cria uma tridimensionalidade que inquieta o olhar do espectador.

Em 2016 era estudante de Artes na Universidade Federal Fluminense (UFF), frequentando o curso Imersões da atual Escola Sem Sítio na Casa França-Brasil; local onde participou de sua primeira grande exposição coletiva. Em 2018 trocou o Rio por São Paulo e entrou para o curso de Artes Visuais da FAAP. Em 2019 participou do grupo de estudo e produção de arte contemporânea da Escola Entrópica do Tomie Ohtake; recentemente a artista foi premiada em primeiro lugar na 51º Anual de Artes da FAAP, da qual participou com dois trabalhos.

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Luiza Branco

Natural de Recife, Luiza Branco (1995) se mudou para São Paulo em 2017, iniciando o curso de Bacharelado em Artes Visuais no Centro Universitário Belas Artes. Sua prática artística vai desde pintura e gravura a videoarte, instalação e performance. Em 2018 voltou sua pesquisa pictórica para a migração de nordestinos para São Paulo, utilizando como base de investigação a experiência da sua própria família nos anos 70; a geografia do Nordeste estruturada no livro “Os Sertões” de Euclides da Cunha; e filmes como “O homem que virou suco” do diretor João Batista de Andrade. Já em 2019, Branco inicia-se na performance, videoarte e instalação para explorar a construção e quebra da sua própria imagem, investigação essa que ainda está em percurso. A artista já expôs em exposições coletivas na cidade de Recife, São Paulo e Montreal e participou dois anos seguidos da SP Arte, selecionada por edital interno do Centro Universitário Belas Artes de São Paulo.

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Mariana Rodrigues

Mariana Rodrigues (1995), residente de Osasco-SP, é artista visual e digital designer graduada pela Universidade Anhembi Morumbi, integrante do Coletivo Nacional Trovoa. Sua produção envolve o estudo da mente e a vivência de pinturas abstratas como suporte de expressão para uma linguagem subjetiva do inconsciente, caminho que se desenvolve a partir de sensibilidades da natureza ligadas ao movimento.

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Martina Krapp

Argentina, nascida na cidade de Adrogue – grande Buenos Aires – se estabeleceu na capital portenha. Graduada em Artes Visuais pela “Universidad Nacional de las Artes” (UNA), foi contemplada com uma bolsa do “Centro de Investigaciones Artisticas” (CIA) para fazer seu mestrado em Estéticas Contemporâneas Latinoamericanas pela Universidade Nacional de Avellaneda (UNDAV). Desenvolveu sua formação artística nos ateliês de Alejandro Arguelles e Fabián Attila e no “Taller Scalabrini”, coordenado por Leila Tschopp, tendo cursado também a oficina de escrita de Josefina Zuain. Seu trabalho tem como base a coleta, agrupação e reordenação de imagens- técnica “papier collé”- a partir de registros fotográficos, transportados a suportes pictóricos em grande escala. Através da investigação de cores e formas seu trabalho comunica-se na tridimensionalidade e ganha um forte apelo sensorial.

Em 2018, Martina participou da Can Serrat International Art Residency, na Catalunha, Espanha, e das exposições coletivas Trans-Mutaciones (“Trans-mutações”), Universos Cercanos (“Universos próximos”), e Cómo construir un cerco (“Como construir um cerco”). Em 2019, recebeu o “prêmio estímulo” do Concurso de Artes Visuais, do Fundo Nacional de Artes da Argentina, e realizou a mostra individual Mi sombra es um hueco en la tierra (“Minha sombra é um buraco na terra”), na Galeria Alejandro Bustillo, do Banco Nación, Buenos Aires. Foi selecionada no Concurso de Artes Visuais El ojo despierto (“O olho desperto”), em 2016, e no Concurso Bienal, Premio Federal de pintura, em 2017.

Participou de outras exposições curadas por Leila Tschopp: El punto gris (“O ponto cinza”), Sala de ensayo (“Sala de ensaio”). Organizou, junto a Maria Colombo e Camila Carella a mostra Demolición de un Muro (“Demolição de um muro”), em Córdoba, Argentina, com curadoria de Federico Juan Rubí.

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Nicole Kouts

“Atrás dos olhos em frente”, sua pesquisa se desdobra em forma de arte digital, vídeo, instalação, desenho, colagem e gravura, trazendo a imagem como lastro, como pergunta, como sobrevivência. Os lugares da memória e suas narrativas multiformes, os dogmas do presente e seus rituais milenares, a arqueologia do processo criativo e a instabilidade dos sentidos em um contexto de vácuos entre mídias, meios analógicos e digitais. Participou de exposições e festivais como a The Wrong Biennale (2019-2020, pavilhões no Brasil, Itália, Espanha, Noruega e Estados Unidos), TIMELINE 5#: Festival de Videoarte (2019 – Belo Horizonte), Laboratory of Dissident: Inside/Outside, na Winchester School of Arts (2019 – Inglaterra), 48º Salão de Artes Novíssimos (2019 – Rio de Janeiro), Festival do Minuto (2019 – online), MADA – 1ª Mostra Audiovisual do Barreiro (2018 – Belo Horizonte) e Cosmovisión Femenina (2018 – Guatemala). Foi artista residente na Mudhouse Residency (2019 – Creta, Grécia). Graduou-se em Artes Visuais no Centro Universitário Belas Artes de São Paulo (2018) e atualmente estuda Cenografia e Figurino como pós-graduação. Dedica-se também à ilustração, aos fantoches e à música.

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Renata Egreja

Nascida na cidade de São Paulo, reside atualmente em Ipaussu-SP. Bacharelou-se em Artes Plásticas em 2010, pela École des Beaux-Arts de Paris, onde também realizou o mestrado. Egreja, trabalha com diferentes mídias como instalação, vídeos, esculturas e desenhos, mas é a pintura o grande eixo de seu trabalho. A artista pinta através de experimentos com processos construtivos. A artista ganhou alguns prêmios como Prêmio Itamaraty de arte Contemporânea e Residência artística FAAP e Itamaraty Sanskriti Foundation.  Participou também das exposições “Os Primeiros Dez Anos e Correspondências” no Instituto Tomie Othake, “Novas Aquisições” pelo Museu de Arte Contemporânea de Sorocaba (MACS), “Ellas” na FAAP, entre outras. Além de realizar exposições individuais em diversas galerias e Museus como na Galeria Lume em São Paulo e Museu de Arte de Curitiba , Museu de Arte de Goiânia (MAG), etc. Sua obra faz parte de coleções como Fundação Armando Alvares Penteado, MAC  Sorocaba e Ministério das Relações Exteriores (Itamaraty).

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